terça-feira, 23 de setembro de 2008

A Turma Perfeita

Parte 01 de 03.

 

Nas fases da vida, por vezes somos o reflexo de nossas companhias, ou pelo menos somos assim denominados, o velho, me digas com quem andas que te direis se vou contigo.

 

Por isso, busco orquestrar a melhor das turmas, no primeiro momento, na infância, ali da primeira séria até a oitava, quer dizer, até a nona série (até isso mudou).

 

Em toda turma de colégio, se deve ter um gordo, é, um gordo, porque o gordo logo se acostuma com a zoação dos colegas e passa a se impor, a sempre se sair por cima da brincadeira e, com o bom humor característico, logo faz amizades, atrai olhares e mantém o humor da turma.

Claro que há o outro lado da moeda, em que o gordo acaba ficando constrangido, compra uma AR 15 e metralha os colegas de sala, mas isso é bem mais raro.

 

Tem que haver também o pestinha, aquele que sempre cria problema, seja na sala de aula, colocando tachinhas na cadeira da professora, seja jogando bola de papel nos demais colegas.

Mas uma outra característica dela é ser cuidadoso com os demais, se preocupa com todos, do tipo que daria seu braço para ser furado no lugar do colega que chora com medo da agulha.

 

Há necessidade também de um cara calmo, do tipo que não briga a toa, mas que se preciso for... Já sabe, ele vai entrar de voadora na confusão.... Meu tio sempre dizia, se você puder escolher, escolha brigar com o que mais faz zoada, porque é do calado que você deve ter medo.

Sem contar que ele também é o cérebro por trás da turma, que orquestra as saídas, baladas e como um verdadeiro come queto, vai só tangendo integrantes para uma turma maior.

 

Aí vem o bonito, é o cara bonito, toda turma tem um, que por vezes é o garanhão da sala, descola e pega quem quiser, seleciona a dedo e ainda ensina os colegas... Lembra-se do Dan ?

Mas tem que ser do tipo bonito que não despreza ou menospreza os feios, do tipo que sempre incentiva, que afirma “só são duas possibilidades: ou sim, ou não”, mesmo sabendo que o colega vai levar um toco.

 

O CDF, esse não tem nome nem fisionomia, nem importa se é homem ou mulher, mas tem que ter, afinal, quem vai puxar os colegas ao estudo na segunda-feira ? Quem vai reclamar com todos que se divertem jogando queimada enquanto ele estuda?

E quem vai dar cola à todos ?

 

Aê vem as fêmeas....

 

Uma feia, toda turma tem uma... Mas ela tem que saber e admitir ser feia. Pois é a feia quem diverte a todos, ela tem, ou melhor, não tem o pudor das bonitas, fala o que os homens querem ouvir e as demais mulheres, bonitas, não tem coragem de falar. Sem contar que a amiga feia é responsável por metade dos namoros/ficas/beijos-e-consequencias dos demais integrantes do grupo. Ela será a maior correspondência entre os apaixonados.

Ou vai falar que tu nunca beijou a amiga da amiga ? Ou até a amiga da colega da amiga ? Lembre-se que nessa idade você não sai no carro em busca de baladas, no máximo espera um aniversário de um colega de sala para se arriscar!

 

A bonita, que pode ser gostosa, corpuda ou potranca. Em toda turma há uma!

Ela é a fiel escudeira da feia, ou você já viu uma turma só ter mulheres bonitas? Ou só feias? Sempre há os dois lados da moeda. A bonita pode ou não namorar o bonito, mas que nunca seja duradouro, senão mela a turma.

E a bonita, via de regra, sempre se insinua para todos, mas só pra manter a moral em dia.

 

Esqueci alguém ?

domingo, 14 de setembro de 2008

Algumas Verdades Sobre a Pós Graduação


 

A TESE DO COELHO

 

Era um dia lindo e ensolarado, o coelho saiu de sua toca com o notebook e pôs-se a trabalhar, bem concentrado. Pouco depois passou por ali a raposa, e, viu aquele suculento coelhinho tão distraído, que chegou a salivar.

No entanto, ficou intrigada com a atividade do coelho e aproximou-se, curiosa:

- Coelhinho, o que você está fazendo aí, tão concentrado?

- Estou redigindo a minha tese de mestrado - disse o coelho, sem tirar os olhos do trabalho.

- Hummmm… E qual é o tema da sua tese?

- Ah, é uma teoria provando que os coelhos são os verdadeiros predadores naturais das raposas.

A raposa ficou indignada:

- Ora!!! Isso é ridículo!!! Nós é que somos os predadores dos coelhos!


- Absolutamente! Venha comigo à minha toca que eu mostro a minha prova experimental.

O coelho e a raposa entram na toca. Poucos instantes depois ouve-se alguns ruídos indecifráveis, alguns poucos grunhidos e depois silêncio. Em seguida, o coelho volta, sozinho, e mais uma vez retoma os trabalhos de sua tese, como se nada tivesse acontecido.

Meia hora depois passa um lobo. Ao ver o apetitoso coelhinho, tão distraído, agradece mentalmente à cadeia alimentar por estar com o seu jantar garantido. No entanto, o lobo também acha muito curioso um coelho trabalhando naquela concentração toda. O lobo resolve então saber do que se trata aquilo tudo, antes de devorar o coelhinho:


- Olá, jovem coelhinho! O que o faz trabalhar tão arduamente?


- Minha tese de mestrado doutorado, seu lobo. É uma teoria que venho desenvolvendo há algum tempo e que prova que nós, coelhos, somos os grandes predadores naturais de vários animais carnívoros, inclusive dos lobos. O lobo não se conteve e farfalha de risos com a petulância do coelho.

- Ah, ah, ah, ah!!! Coelhinho! Apetitoso coelhinho! Isto é um despropósito. Nós, os lobos, é que somos os genuínos predadores naturais dos coelhos. Aliás, chega de conversa.

- Desculpe-me, mas se você quiser eu posso apresentar a minha prova experimental. Você gostaria de acompanhar-me à minha toca?

O lobo não consegue acreditar na sua boa sorte. Ambos desaparecem toca adentro. Alguns instantes depois ouve-se uivos desesperados, ruídos de mastigação e … silêncio.

Mais uma vez o coelho retorna sozinho, impassível, e volta ao trabalho de redação da sua tese, como se nada tivesse acontecido.

Dentro da toca do coelho vê-se uma enorme pilha de ossos ensanguentados e pelancas de diversas ex-raposas e, ao lado desta, outra pilha ainda maior de ossos e restos mortais daquilo que um dia foram lobos. Ao centro das duas pilhas de ossos, um enorme leão, satisfeito, bem alimentado, a palitar os dentes.

 



MORAL DA HISTÓRIA

1. Não importa quão absurdo é o tema de sua tese;

2. Não importa se você não tem o mínimo fundamento científico;

3. Não importa se as suas experiências nunca cheguem a provar sua teoria;

4. Não importa nem mesmo se suas idéias vão contra o mais óbvio dos conceitos lógicos…

5. O que importa é quem é o seu “padrinho/orientador/mestre é O CARA“…

 

 

Nota: O texto desse post não é de minha autoria, mas não pude deixar de postá-lo aqui! Sabe aqueles FW´s que sempre vão pipocando na sua caixa de entrada? Então, eles podem conter alguma informação.

 

Ah, e se o autor desse obra, que não tinha no e-mail, saiba que estou orgulhoso de você, quem quer que seja! Fique a vontade para se manifestar… fisicamente, quimicamente e/ou parapsicologicamente falando…

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Frases de Efeito Uma Série

Se os olhos são a janela da alma,
Então a mágoa é a porta,
Enquanto estiver fechada, é a barreira,
Entre o saber e o não saber!

Fuja,
E ela continuará fechada para sempre,

Mas abra, e a atravesse,
E a dor se tornará verdadeira!



Quem assisti Dexter deve te-la ouvido.