terça-feira, 29 de julho de 2008
Vamos Conversar
Não
Querido Blog
(hummm isso não combina)
Passemos a masculinidade de sempre,
Que hoje, com o aumento do homossexualismo, esta cada dia mais rara,
Ontem mesmo vi um anuncio, onde se lia em letras garrafais:
“TESTÍCOBOLA – Tenha Você mesmo(a) suas bolas”
Quer dizer, até o prazer de coçar o saco, antes evento exclusivo dos homens, já estão a venda por aí, podendo ser adquirido por meros U$$ 19,99.
Cada dia que passa estão nos tirando mais e mais dos nossos, digamos, tradicionalismo, E ainda faz medo delas gostarem de aperta-las e quererem praticar no respectivo.
Mas, também, deixando o humor de lado,
Comunico à todas as fãs, pretendentes, interessadas, paqueras, ficas e tico tico no fubá que estou ... estou ... é... humm... (coçando a garganta) ... Namorando. É, melhor, NAMORANDO, também com letras garrafais.
Tanto por que ela vai adorar isso,
Como para evitar certos stresses da vida de um recém namorado ou ex-solteiro convicto.
Vai entender...
E sabe como é,
Não sei se ela merece ou faz valer,
Ou se eu mereço, ou faço valer,
Mas ta sendo um bom momento,
Ai já viu né,
Estamos na fase pré-conceituando.
Então,
Já inicio o embate para provar que sou diferente,
Que comigo não prospera a aquela velha frase de que Homem é Tudo Palhaço,
Já até deletei alguns números da minha agenda....
Não sei se Foi a Mia Quem Disse, a Rafaella ou então Fox Lady quem comentou,
Mas a inclusão digital é tamanha,
Que Até Sexta Feira eu tenho que mudar meu Orkut,
Mudar a opção de solteiro para namorando.
Vê aí onde esse mundo vai parar....
Antigamente provávamos nosso amor com um envio de rosas e chocolates,
Hoje, mudo uma opção em uma comunidade virtual.
Não posso bater no peito e dizer que É a Última Vez,
Mas vou mudar sim,
Afinal, como diria sua mãe, somos errantes navegantes de uma cultura,
Seja ela cultura tups, rock, axé, forrista ou pop,
E nosso caráter e coração está sempre em construção,
Seja em construtivos devaneios, ou no mais alto nirvana.
Pode até ser que olhando de fora,
Numa viagem psicodélica,
Quase que numa Best Edit Mode,
Possa se ver ou acreditar que eu até seja um Barco Furado em pleno Triangulo das Bermudas,
Mas mundo afora me farei provar diferente.
E nisso,
Até me pego pensando,
Naquele sono bom, sono ruim, que as vezes precede,
Um bom sonho,
As vezes um pesadelo loser,
Que do alto do meu vício no café, bem como da minha cor,
Como disse a Laris, sendo ela clara,
Eu até posso declamar, Eu café, tu Leite!
Unidos para sempre ou até que o chantilly nos separe.
Só espero que estes não sejam mais uns bytes avulsos,
Ou só mais um textículo sem sentido.
terça-feira, 15 de julho de 2008
Vou Cumprir
segunda-feira, 7 de julho de 2008
História (In)Completa
Mas acontece que eu não sou do tipo que guarda rancor de ex, seja ex paquera, namorada, amigo, professor ou colega de sala. Claro, que há exceções, pois na minha ótica, amigo que ficou com ex minha não é amigo, sendo punido com 10 chibatadas em praça pública.
Mas a regra é que o fim, por mais conturbado que seja, caminhe para um certo nível de cumplicidade, sem agressões, ofensas ou similares... Pois, querendo ou não, houve um certo caminhar juntos, compartilhar idéias, segredos e aventuras... Dividiu-se intimidades, até o banheiro, as vezes.
E é por isso que vejo com certa estranheza o fim do relacionamento de certos colegas, recheados de complicações desnecessárias, do disse que disse que me disse, do eu fiz tudo e você não fez nada, do onde um esta o outro não passa perto. É tanto desgaste em provocar o outro, que as vezes me paira a dúvida se a aporrinhação é para provocar ou é uma espécie de prazer.
E não to falando não só de namoros, mas de amigos também... Ah, vai dizer que nunca teve uma briga que dividiu a sua turma ? Claro que houve, procure bem... Talvez, tenha havido, mas a separação durou pouca, o que é bem mais comum, mas, há os embates sem volta, seja pelo orgulho ferido, pela ofensa desnecessária ou uma estrela almejando apagar a outra.
Minha única exceção, que até me dói de lembrar, mas não a alma e sim os dedos, dos socos e pontapés que se seguiram, me faz crer que não houve um final como merecíamos... Explodiram-se tudo e todos que nos cercavam, inclusive, nós mesmos.
De mim, sobrou um pouco dela, porque a grande maioria destruí na ira contumaz que submergia meu raciocínio, aumentando de mais a mais o observar inconsciente. Foi um mal momento, um não, vários.
O sentimento de ruptura era cruel, mas logo se fez aceitar, para então daí surgir a indiferença, a pior dos castigos à outrem.... E que persiste, embora incomode!
As sensações, pensava eu, logo sumiriam e, de fato, sumiram, para em seu lugar se fazer nascer a dor do esquecimento, esta sim, bem pior!
Cômico e trágico lembrar, pois o que no passado se via no futuro como um bom momento, hoje temos seu inverso, onde o cômico é olhar o passado e vê-lo como trágico, contrariando os dizeres que ainda riríamos, velhinhos, das historias vividas.
Hoje, bem capaz de seus netos nunca ouvirem meu nome, conhecerem meu rosto ou sussurrarem meu sobrenome..
Logo meu nome, que por vezes transparecia ser sinônimo da alegria, do correr pelo bosque, do nadar sob a luz do luar, das infinitas estradas rumo ao prazer. Logo, fugazmente, deram-lhe outro significado, que muitos desconhecem, pelo simples fato de não mais o mencionarem nas conversas entre amigos, nas rodas de bate papo, sequer nas resenhas de botequim
Mas tenho que agradecer, admito.
Seja agradecer pelas coisas boas, como também pelas não tão boas. Aquelas, desfrutei, com estas, aprendi. Embora tudo pareça tão tolo, é só um ponto de vista, que pode não ser o melhor, mas é o meu,
Embora, que se alguém comentar este meu agradecimento, exercerei meu direito de desmenti-lo, até que a morte me cale, pois, me recuso a admitir gratidão.